A sindicalista Maria de Nazaré Sousa que faz parte do Conselho Fiscal do SINSPUTSAMPAN esteve em Brasília participando da 5ª Marcha das Margaridas.
Nazaré Sousa se juntou a outras 70 mil mulheres que conduziram faixas e bandeiras de lutas pelas ruas da capital, como mostram as imagens.
Veja o texto de Naza:
Segundo documentários a Marcha
das Margaridas, surgiu da morte da líder sindical paraibana, Margarida Maria Alves,
foi assassinada em 12 de agosto de 1982 na porta de sua casa na frente de seu
marido e seu filho pequeno. A mesma, é uma inspiração para a luta das mulheres.
Ela disse em seu discurso do dia
1º de maio, Dia do Trabalhador, “que era melhor morrer na luta do que morrer de
fome”; as palavras de Margarida se multiplicaram e tornaram a maior
concentração sindical do mundo onde consegue envolver mais de 15 países e mais
de 70 mil mulheres ou melhor Margaridas. É uma ação das mulheres do campo, da floresta,
das águas, mulheres urbanas e mulheres de todo Brasil. A marcha é realizada
desde 2000 é um evento que ocorre só de quatro em quatro anos.
Sendo a violência uma realidade
na vida das mulheres, e diante da ausência de informações, de serviços de
assistência e atendimento, a Marcha das Margaridas reivindicou à Secretaria de
Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Unidades Móveis para o
atendimento às mulheres em situação de violência, indo a se concretizar como
uma conquista a partir de 2013.
Essa marcha de 2015, foi a 5ª
Marcha e levou mais de 70 mil mulheres para o congresso nacional em Brasília
saindo do estádio Mané Garrincha. Tive o privilégio de ir e conviver com
milhares e milhares de margaridas e analisar a alegria de cada uma, como a
companheira Isaura ,Jesus, Lucia ,enfim tantas outras lutando por
Desenvolvimento Sustentável , democracia, justiça, autonomia ,igualdade e
liberdade .Mais uma vez as mulheres foram as ruas protestar contra as
desigualdades sociais e todas as formas de violência, exploração e dominação; e
apresentar as propostas para avançar na
construção da democracia de dar igualdade para as mulheres.
Vou mais além, enquanto nós não saímos
de nossas muralhas e quebramos as nossas algemas e ir à luta como as Margaridas,
nossas reivindicações jamais serão aceitas. Não dar mais para brincarmos de sindicato
e devemos sim correr atrás dos nossos direitos.
Autora: Professora
Nazaré Sousa
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